Pouco a pouco o ano escolar arranca e vejo na rua crianças com grandes sorrisos a caminho da escola e outras com um rosto que mostra a melancolia da “liberdade perdida”. Podemos, claro, questionar que liberdade perdida, originada como. Será ela a liberdade de não estar sujeito a um sem fim de tarefas nas quais as crianças não encontram sentido, ou será ela uma falsa liberdade que advém da ignorância que esta escola de tarefas sem sentido lhes depositou? A preocupante liberdade de ter sido deixado a não saber?
Vejo as outras crianças indo alegremente em direção ao local de saber, de encontro com os amigos e com quem lhes apoia na concretização do projeto de aprendizagem de que são importante co-autor: para este projeto têm a cooperação das outras crianças e dos adultos, estando elas disponíveis para cooperar com todos e todas quando solicitadas porque são consideradas pessoa.
Delírios meus? Penso encontrar em palavras de Dewey elementos para apoiar a demanda para esta escola acolhedora que chama a si os projetos de aprendizagem de todos os seus aprendentes, sobretudo os das crianças, mas também os dos adultos que se sabem responsáveis. Estes adultos não permitem que o seu deslumbre pela capacidade das crianças os faça cair na armadilha de deixar as crianças se governar a si próprias. Com essa premissa o pensamento de Dewey, evocado por um dos seus biógrafos, Westbrook, continua a ajudar: "primeiro, ele considerava que a democracia é um ideal ético e não apenas uma disposição política. Em segundo lugar, ele julgava a participação, e não a representação, ser a essência da democracia. Terceiro, ele insistiu na harmonia entre a democracia e o método científico: comunidades de investigação sempre em expansão e autocríticas, operando com base em princípios pragmáticos e revisando constantemente as suas crenças à luz de novas evidências, forneceram a Dewey um modelo para a tomada de decisão democrática. .. Por fim, Dewey apelou à extensão da democracia, concebida como um projeto ético, da política à indústria e à sociedade".
Que bela proposta para a instituição escola encarregada pela sociedade de cuidar da educação dos seus membros mais novas. Que proposta tão mal compreendida por quem, não sei se conscientemente ou inconscientemente, faz colaboração sinónimo de cooperação, instrução sinónimo de educação e formação cívica sinónimo de cidadania.
Talvez é boa altura para interpretar os rostos das crianças e abrir para o diálogo; abrir caminho para o projeto ético de que fala Dewey. Posso sugerir abrir à cooperação de todas as crianças sendo elas importantes portadoras dos projetos futuros?
Vejo as outras crianças indo alegremente em direção ao local de saber, de encontro com os amigos e com quem lhes apoia na concretização do projeto de aprendizagem de que são importante co-autor: para este projeto têm a cooperação das outras crianças e dos adultos, estando elas disponíveis para cooperar com todos e todas quando solicitadas porque são consideradas pessoa.
Delírios meus? Penso encontrar em palavras de Dewey elementos para apoiar a demanda para esta escola acolhedora que chama a si os projetos de aprendizagem de todos os seus aprendentes, sobretudo os das crianças, mas também os dos adultos que se sabem responsáveis. Estes adultos não permitem que o seu deslumbre pela capacidade das crianças os faça cair na armadilha de deixar as crianças se governar a si próprias. Com essa premissa o pensamento de Dewey, evocado por um dos seus biógrafos, Westbrook, continua a ajudar: "primeiro, ele considerava que a democracia é um ideal ético e não apenas uma disposição política. Em segundo lugar, ele julgava a participação, e não a representação, ser a essência da democracia. Terceiro, ele insistiu na harmonia entre a democracia e o método científico: comunidades de investigação sempre em expansão e autocríticas, operando com base em princípios pragmáticos e revisando constantemente as suas crenças à luz de novas evidências, forneceram a Dewey um modelo para a tomada de decisão democrática. .. Por fim, Dewey apelou à extensão da democracia, concebida como um projeto ético, da política à indústria e à sociedade".
Que bela proposta para a instituição escola encarregada pela sociedade de cuidar da educação dos seus membros mais novas. Que proposta tão mal compreendida por quem, não sei se conscientemente ou inconscientemente, faz colaboração sinónimo de cooperação, instrução sinónimo de educação e formação cívica sinónimo de cidadania.
Talvez é boa altura para interpretar os rostos das crianças e abrir para o diálogo; abrir caminho para o projeto ético de que fala Dewey. Posso sugerir abrir à cooperação de todas as crianças sendo elas importantes portadoras dos projetos futuros?